quinta-feira, 28 de abril de 2022

Ladrãozinho de "meia tigela"

Em 26 de março de 2014 um ladrãozinho de "meia tigela", usando uma jaqueta e um capacete de motoqueiro - da minha altura (e olha que sou alta), tentou me assaltar enquanto eu estava caminhando na Rua dos Franceses, no bairro da Bela Vista, em São Paulo, por volta das 17h40. 

Chegou por trás, quando eu estava distraída com o celular na mão esquerda, e disse: 
- Na boa, me passa o celular. 
- Tá de brincadeira comigo, eu respondi.

Ele ficou indignado e com uma das mãos (a direita dele) tentou puxar o meu celular que estava em minha mão esquerda. Ignorei e continuei andando. Ele ficou "fulo" (pra não dizer outra coisa) e colocou sua mão esquerda em meu ombro na tentativa de interromper o meu caminhar.

- "Burro", eu pensei. Com esta atitude ele deixou claro que estava desarmado, pois uma das mãos dele estava tentando arrancar o meu celular e a outra estava no meu ombro. Não deu outra. Mandei ver. Dei socos com a minha mãe esquerda (que estava livre) e pontapés. Em segundos ele percebeu que eu ia acertar, com meus chutes sem mira alguma, aquele lugar fatídico que todo homem teme ser acertado e, para se proteger, virou de costas para mim. Ainda tentou puxar o celular da minha mão. Mas, pasmem! Ele não conseguiu. Derrotado, foi embora. Não vi ele subir na moto, nem sei onde a mesma estava.

Sei que fui imprudente em todos os sentidos, pois ele poderia não estar sozinho, mas para me assaltar tem de estar armado. Com as mãos vazias nenhum "pé de chinelo" me vencerá.

Agora estou seriamente pensando em entrar em uma academia de luta. E, quando eu der socos e pontapés vai ser para acertar e "quebrar". Nossa!!! Estou ficando má! Um desabafo apenas, pois não farei nada disso.

Mas, um conselho... nunca reajam a um assalto. Eu poderia ter morrido, pois estas pessoas não têm nada a perder quando resolvem assaltar. Já fui assaltada inúmeras vezes em São Paulo e esta foi a primeira e única vez que eu reagi. Eu dei "sorte", apenas isso. Nunca mais agirei assim.